quarta-feira, 8 de setembro de 2010

em delírio - III

Tateava procurando o que nele havia e que também rijo no outro encontraria. Escuro, luz rasteira penetrando levemente sob a porta. Escuridão, os olhos cerrados evitando para si qualquer risco de revelação. Noite funda; tempo fechado, sem lua. Alertávamos a qualquer frêmito, escondíamos o rosto contra o travesseiro; dormíamos. Esse desejo que de mim a saudade faz busca e que naquele por tanto tempo fora saciado; hoje, mesmo não havendo qualquer contra-vontade, apenas coloca-se em lembrança.


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raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...