A janela. Duas asas para o céu. Três estrelas. Não há vento, a noite parada, paralizada, pausada. Madrugada de abismo. Ele deitado na cama e os olhos atentos a qualquer risco de luz. Uma hora depois, o sentimento profundo, o raio rápido, fatal. Aquele instante infinito era o sentido do fio frágil da vida - devia dormir e guardar a lembrança, mas preferiu manter-se acordado contemplando eternamente o universo que parecia em expansão.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
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