sexta-feira, 10 de setembro de 2010

em delírio - IV

A janela. Duas asas para o céu. Três estrelas. Não há vento, a noite parada, paralizada, pausada. Madrugada de abismo. Ele deitado na cama e os olhos atentos a qualquer risco de luz. Uma hora depois, o sentimento profundo, o raio rápido, fatal. Aquele instante infinito era o sentido do fio frágil da vida - devia dormir e guardar a lembrança, mas preferiu manter-se acordado contemplando eternamente o universo que parecia em expansão.


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raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...