quinta-feira, 21 de julho de 2011

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sabe, andei pensando
que o meu amor é muito perigoso
é um peito aberto que se entrega
à espada lancinante do cavaleiro
cravando-se no ponto médio
entre a cama desarrumada
e a sua mão na maçaneta da porta
sempre quando você vai embora.

7 comentários:

o choro da formiga disse...

sabe, ando pensando que o meu amor por você é um peito aberto nada perigoso, com carinhos alucinantes, aninhando-se em todos os pontos, por todos os cantos, pela cama desarrumada, pelas portas, pelas maçanetas. E que nunca vou embora.

sua tralha é triste, mas é tremendamente bem trabalhada na melancolia e na beleza das palavras.

Adriana Godoy disse...

Rafael, lindamente poético e profundo! Beijo

taio disse...

muy lindo

Joana Rabelo disse...

Lindo.

Aline Miranda disse...

ohh...baby!

o choro da formiga disse...

vim aqui pedir seus textos ou versos... 1 mês e 1 semana sem te ler. Tô precisando.

o choro da formiga disse...

você tem uma potência poética muito sensível, além de desenvolver textos de forma muito íntima, aceitando a ideia e se misturando a ela. Sua escrita é sentida por todos. Eu quando te leio, fico em suspenso. Acho linda a maneira de você se expressar, em qualquer campo da arte. Não deixe de escrever. Nunca! Tô ainda esperando pra te ler.

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...