domingo, 26 de dezembro de 2010

Nette Franga

Nette acordou hoje assim: toda, toda. Pulou do poleiro direto para o banheiro onde fez sua higiene matinal. Saiu voada rumo a feira, onde todo sábado inicia as compras tomando um caldo de cana acompanhado por um pastel de palmito feito na hora. Assim que terminou, jogou o copo de plástico e o guardanapo engordurado na lixeira espantando as abelhas que sobrevoavam os restos esmagados do colmo e todo os restinhos adocicados nos poucos copos de plásticos deixados pelos consumidores -ainda era cedo para a sujeirada toda ser feita. Ajeitou as três pulseiras imensas e coloridas que apertavam a pontinha da asa esquerda, deu umas ciscadinha e seguiu para banca de cereais da pata Laura Laurinda.


(acho que continua)

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...