faz um barulho danado naquela esquina onde os aposentados penduram suas gaiolas entre as árvores em frente ao bar; tomam a cerveja de sexta-feira enquanto os pássaros gritam contra o calor do meio dia.
não falar mais comigo, caminhar, caminhar e não escutar a minha própria voz que diz gracejos ao pé do ouvido.
tem helicópteros no céu. dois. sirenes de ambulância e corpo de bombeiros. algo acontece ou aconteceu.
depositar o dinheiro no banco, passar na papelaria e comprar uns bloquinhos para rascunhos; voltar correndo para terminar as leituras.
as pessoas interrompem os passos e olham para o alto, para uma das janelas por onde escapa uma fumaça negra.
lembro: o cigarro! o cigarro!
não falar mais comigo, caminhar, caminhar e não escutar a minha própria voz que diz gracejos ao pé do ouvido.
tem helicópteros no céu. dois. sirenes de ambulância e corpo de bombeiros. algo acontece ou aconteceu.
depositar o dinheiro no banco, passar na papelaria e comprar uns bloquinhos para rascunhos; voltar correndo para terminar as leituras.
as pessoas interrompem os passos e olham para o alto, para uma das janelas por onde escapa uma fumaça negra.
lembro: o cigarro! o cigarro!
3 comentários:
Rafael, adorei essa crônica...a mistura das sensações, uma tragédia e a gente continua no cotidiano, essa é a vida. Interessante a fumaça e a lembrança: tenho que comprar cigarro. Amei. beijo.
saudades.. adorei o que vc escreveu!
Tacando fogo nas coisas, né? rs!...
Postar um comentário