são agora... olha a hora! olha a hora! 16:54. o ônibus parado, não roda; já estou atrasado. nuvens pesadas lá no céu. vento, ventania, ventando. sacola de plástico voando. o coelho da alice passa correndo, dizendo que tem pressa. 18 horas. barquinho de papel na baia. a moça com o guarda-chuva ao contrário, segura a saia para não exibir a calcinha.
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raso
qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...
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sabe, andei pensando que o meu amor é muito perigoso é um peito aberto que se entrega à espada lancinante do cavaleiro cravando-se ...
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acumulador de termos inauditos - objetos indiretos jogados no canto da garganta orações desarticuladas na ponta da língua se...
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Ela era obtusa. Pra tudo tinha uma explicação que achava congruente ao ponto de se submeter a situações um tanto perpendiculares. Não foi di...
3 comentários:
Uma cena tão comum que se torna única em suas palavras. Beleza, Rafael. beijo.
Na hora ocorreu à Alice que deveria ter achado tudo estranho, mas na hora parecia natural.
Até o atraso pode ser uma aventura.
'Para baixo, para baixo, para baixo...'
hhahhahahahha....
adorei.
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