sexta-feira, 19 de junho de 2009

glória - 1

calou. de olhos fechados, contou até três. voltou a caminhar. seu coração batia próximo aos ouvidos. não corria, caminhava calmamente.
tenho que falar!
tocou a campanhia. escutou uma voz fina perguntando quem era. após a resposta, o grito: marcelo, é a glória. uma senhora abriu a porta e autorizou a entrada, com um largo sorriso: estou de saida. ele já vem. fique a vontade.
sentada num sofá, glória ficou a esperar. depois de uns três segundos escutou pés pelos degraus. respirou fundo sentindo todo olor abafado daquela casa e espirrou, era alérgica a pelos. com o barulho, clóvis se espreguiçou, saltou da mesa de jantar e dirigiu-se a cozinha. no caminho, pode ser acariciado por marcelo que já estava atrás do sofá. glória, sentindo a presença do rapaz, esboçou um tímido sorriso.




2 comentários:

Adriana Godoy disse...

Ei, Rafel. Há muito não vinha no seu blog. Mas foi gostoso encontar partes do "Fragemntos de um Discurso Amoroso", que foi durante muito tempo o meu livro de cabeceira. Seus textos também estão deliciosos. Esse, o da "Glória", não quero perder a sequência. Estou à esper. Um beijo grande.

Juliana (A Tuca!) disse...

Ai, que saudade absurda de ti...

Temos mto a conversar, viu?

Tenho novidades...

Bjsss

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...