"Perguntava-me que horas poderiam ser; ouvia o silvo dos trens que, mais ou menos afastado, como um canto de pássaro na floresta, assinalando as distâncias, me informava sobre a extensão da campina deserta onde o viajante se apressa em direção à próxima parada: o caminho que ele segue vai lhe ficar gravado na lembrança pela excitação de conhecer novos lugares, praticar atos inusitados, pela conversação recente e as despedidas sob a lâmpada estranha que o seguem ainda no silêncio da noite, e pela doçura próxima do regresso."
(Em Busca do Tempo Perdido - no caminho de Swann / Proust).
(Em Busca do Tempo Perdido - no caminho de Swann / Proust).
2 comentários:
Rafael, poucas palavras escritas neste mundo me chegam com a força mágica de Proust.
Você leu "Leite derramado"? Viu a referência bem explícita nele?
Beijos!
oi, Helô!!!
adiei tanto o encontro com Proust... nunca entendi o motivo, agora estou em busca do tempo perdido.
não li não, estou curioso em relação ao novo do chico.
beijão.
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