sábado, 2 de maio de 2009

em busca do tempo perdido

"Perguntava-me que horas poderiam ser; ouvia o silvo dos trens que, mais ou menos afastado, como um canto de pássaro na floresta, assinalando as distâncias, me informava sobre a extensão da campina deserta onde o viajante se apressa em direção à próxima parada: o caminho que ele segue vai lhe ficar gravado na lembrança pela excitação de conhecer novos lugares, praticar atos inusitados, pela conversação recente e as despedidas sob a lâmpada estranha que o seguem ainda no silêncio da noite, e pela doçura próxima do regresso."

(
Em Busca do Tempo Perdido - no caminho de Swann / Proust).


2 comentários:

Unknown disse...

Rafael, poucas palavras escritas neste mundo me chegam com a força mágica de Proust.
Você leu "Leite derramado"? Viu a referência bem explícita nele?
Beijos!

Rafael R. V. Silva. disse...

oi, Helô!!!

adiei tanto o encontro com Proust... nunca entendi o motivo, agora estou em busca do tempo perdido.

não li não, estou curioso em relação ao novo do chico.

beijão.

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...