quinta-feira, 11 de setembro de 2008

De ontem para hoje

ao som de Mika

A verdade está nua e saiu por aí. Tenho medo, muito medo de de repente o mundo todo ser sugado por um pequeno buraco negro. Falaram que não vamos nem perceber, mas eu queria perceber! Sentir esse momento; a viagem para dentro de um grande fim-início. Seremos todos engolidos? Pelo que andaram falando creio que sim. Bom, tenta-se começar tudo de novo. A verdade está nua e saiu por aí. Senti saudades, senti raiva por nunca mais receber resposta alguma, senti uma solidão que me faz olhar para dentro de mim, senti dor, inveja, alegria, tristeza e agora me bateu uma baita d'uma preguiça. Tenho que tomar no máximo um copo dessa porteína e desse carboidrato, daqui a pouco sairei para colocar o corpo em dia. Não falar de mim. Vão falar de mim. Ele tem a voz tão bonita, é todo tão bonito, toda a completude - cabelos, olhos, gestos. Mora longe. O meu caminho ainda é longo, o dele já é. Sabe, cansa! Andar, andar e chegar a nenhum lugar; mentira!, chego sim, mas ainda é tudo muito longe. Não me generalize, não me coloque na mesma sacola dos outros. Faço o possível para ser melhor no que faço, as condições nunca são favoráveis, terceiro mundo, o cú do mundo.

2 comentários:

DezZa kallumby disse...

Lindas palavras...

DezZa kallumby disse...

Não esse não é meu é de Saulo Fernandes da Banda Eva.
Em breve mandarei um meu pra você.

beijos...

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...