A televisão ligada só para iluminar a sala. Sim, eu devia deixar, devia esquecer o que não precisava ser lembrado. É interessante observar a sombra que é projetada quando o avião passa sob o sol, é rápido, quase um clique; tudo pisca e retorna. A luz. O sol. A velha canção que eu adoro. Eu adoro essa canção, tem um lá, lá, lá no início que quando cantado por mim, sinto cosquinhas no céu da boca, mais precisamente atrás dos dentes de coelho. Lá, lá, lá. É tudo muito pouco e eu quero muito. O controle remoto foi a coisa mais interessante que já inventaram; é a meta, da meta, da meta. O cinema velho será fechado, ouvi um casal falar que o primeiro encontro deles ocorrera lá, isso há muitos anos... Cinema velho costuma fechar. Cinema novo abre. Mas é importante fazer do velho o novo, sendo assim; no novo, muito do velho. Mas por que? Parece que ninguém frequenta aquele espaço. Eu não gosto de cinema. Melhor explicar. Não gosto da sala de cinema. Gosto de cinema, do filme, principalmente de estar no filme e depois assistir ao filme. Quando?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
raso
qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...
-
sabe, andei pensando que o meu amor é muito perigoso é um peito aberto que se entrega à espada lancinante do cavaleiro cravando-se ...
-
acumulador de termos inauditos - objetos indiretos jogados no canto da garganta orações desarticuladas na ponta da língua se...
-
Ela era obtusa. Pra tudo tinha uma explicação que achava congruente ao ponto de se submeter a situações um tanto perpendiculares. Não foi di...
Nenhum comentário:
Postar um comentário