segunda-feira, 25 de agosto de 2008

novo-CINEMA-velho

A televisão ligada só para iluminar a sala. Sim, eu devia deixar, devia esquecer o que não precisava ser lembrado. É interessante observar a sombra que é projetada quando o avião passa sob o sol, é rápido, quase um clique; tudo pisca e retorna. A luz. O sol. A velha canção que eu adoro. Eu adoro essa canção, tem um lá, lá, lá no início que quando cantado por mim, sinto cosquinhas no céu da boca, mais precisamente atrás dos dentes de coelho. Lá, lá, lá. É tudo muito pouco e eu quero muito. O controle remoto foi a coisa mais interessante que já inventaram; é a meta, da meta, da meta. O cinema velho será fechado, ouvi um casal falar que o primeiro encontro deles ocorrera lá, isso há muitos anos... Cinema velho costuma fechar. Cinema novo abre. Mas é importante fazer do velho o novo, sendo assim; no novo, muito do velho. Mas por que? Parece que ninguém frequenta aquele espaço. Eu não gosto de cinema. Melhor explicar. Não gosto da sala de cinema. Gosto de cinema, do filme, principalmente de estar no filme e depois assistir ao filme. Quando?

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raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...