Deixei acontecer, quando vi já era quarta-feira. Um dia comum, mais um dia qualquer, sem surpresas. As mesmas obrigações, faculdade, comida, cueca, meias. Falta ler muito. Quero ler muito. Ter o mundo dentro da caixola. Já sabíamos todos no que daria essa falta de tudo, em nada. Como já disse, admiro, fico emocionado quando o avião passa sob o sol; o sol projetando aquela sobra minúscula sobre nós. Tudo apaga e acende. É contraditório. É contravenção. Prender a vazão dentro de casa e liberar a razão. Janela aberta no primeiro andar não adianta para coisa alguma, ao cair quebrará os dentes e talvez alguns ossos; não. Estava quente, agora faz um frio do cão. Acordei cedo, faculdade, mercado, peixe descongelando. Confusão. Vontade. Dente de leite. Vontade é dente de leite, tem que cair. Bola dente de leite que não faz gol e ao tocar em qualquer objeto pontiagudo esvazia, nem faz barulho. Pode chutar na cara que não dói.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
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