sexta-feira, 5 de março de 2010

Tsunami

praguejo seu nome pelas esquinas da sala;
quintas de inverno em pleno verão.

terremotos que alteram o eixo da Terra -
dos dias, encurtando a duração.

discos, livros; espelhos partidos.
o que ainda resta de felicidade; arrebentação.

seu sorriso largo;
onde amarro o barco contra as ondas da paixão?




virou música, depois posto aqui.



6 comentários:

Evair disse...

não amarra...É só mergulhar de cabeça...

Beta disse...

Não!

Não amarra... deixa o barco navegar por esse imenso, profundo e misterioso mar.

Adriana Godoy disse...

Amarra e deixa o nó frouxo...lindo poema, Rafael. adoro vir aqui. Bj

Sílvia disse...

É como se estivessemos todos a afogar-nos, só é preciso aprender a nadar :)

Beijo

Rafael R. V. Silva. disse...

Amarrar e deixar nó frouxo é uma boa, hein!!!
Gostei, Silvia!Pra quem gosta de navegar é sempre bom saber nadar, gente pode deixar o barco amarrado e mergulhar de cabeça contra a maré.

Sílvia disse...

Muito obrigada tanto pela resposta como pelo comentário no meu.

Beijo :)

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...