quinta-feira, 30 de julho de 2009

a torre fulminada

há muito procurava e não encontrava as poucas cartas de amor por mim recebidas. ao arrumar o armário caiu um envelope preto com algumas delas, de três rementes distintos. não possuem mais os olores de outrora. agora são papeis, totens; lembranças. nessa madrugada reli cada uma e chorei copiosamente. o quanto somos ingênuos em nossas juras de eternos amantes.

2 comentários:

Adriana Godoy disse...

É verdade, acreditamos e não sabemos o quanto somos ingênuos. Bonito, Rafael.
Não sei qual o melhor, acreditar ou descrer completamente? Beijo.

PS; E o resto da história???

Anônimo disse...

Lembre-se. Cartas são muitas vezes, o registro de sentimentos profundos que vivemos. Tão intensos, tão verdadeiros enquanto vivos. Nos faz sempre lembrar de quem somos por dentro em nossas promessas de amor, promessas de vida. Que erramos se esquecermos de que estamos vivos, neste exato momento... Capazes se quisermos, de amar, amar e amar, novamente!

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...