quarta-feira, 8 de julho de 2009

condução

dormimos juntos no outro dia.

ele disse que foi bom me conhecer. repeti as mesmas palavras com um sorriso e dei um beijo em sua boca.

cheguei feliz em casa.

pedi desculpas pelo barulho, acarinhou meu rosto, fiz cafuné em seus cabelos. levantou e me ofereceu iogurte de mel com alguma outra coisa que não sei o quê; era delicioso.

tentei dormir, tinha que acordar cedo nesse mesmo dia - quando vou para cama de madrugada perco a noção do ontem, do hoje e do amanhã.

havia muita gente, muitos braços para o alto e solos de guitarra. no momento as palavras fugiram, fiquei ali parado escutando o eco, a mesma interrogação ad infinitum, 10 segundos.

nesse mesmo dia, à noite, nos encontramos.

esperou comigo o meu ônibus. demorou. peguei o primeiro que passou e segui para o centro da cidade para então pegar uma outra condução.

ele. ele. ele.

no dia seguinte nos falamos pelo telefone. assistimos um espetáculo. depois fui para casa dele.

galo cantando; despertador do celular. cômodo estranho, 3 segundos, não era a minha casa; o quarto dele.



Um comentário:

Adriana Godoy disse...

Uau...que delícia. um belo encontro. Muito lindo. Beijo.

PS: e a história, heim?? Parou??

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...