é de café
o amargor que corta a língua.
a sala de uma brancura luz -
silêncio.
os livros empoeirados
na estante empoeirada,
todos os móveis e demais objetos,
todos empoeirados.
inesperadamente esperado -
viu a foto,
o rosto sem sorriso
naquele que há muito não via.
a imagem agora poderia ser recuperada,
mas os fatos, o ocorrido
não correspondia a esse momento, a esse dia;
sete anos depois.
o amargor que corta a língua.
a sala de uma brancura luz -
silêncio.
os livros empoeirados
na estante empoeirada,
todos os móveis e demais objetos,
todos empoeirados.
inesperadamente esperado -
viu a foto,
o rosto sem sorriso
naquele que há muito não via.
a imagem agora poderia ser recuperada,
mas os fatos, o ocorrido
não correspondia a esse momento, a esse dia;
sete anos depois.
3 comentários:
Rafael, muito interessante e poética sua vigília. É isso mesmo, já não é a mesma coisa, depois de sete anos, ou mesmo depois de um dia. Beijo.
concordo com a Adriana...um dia já é tempo suficiente..inseperadamente esperado!!! Acho que a gente procura e acha o que que sempre quis manter escondido. É muito louco perceber o tempo...a gente sabe que ele existe, inexoravelmente, mas percebe-lo é mto estranho..ver no que ele agiu. As vezes me pego pensativo, e fico lembrando do meu nome e pensando no pq dele..no pq das palavras, dos nomes, pq determinado nomes. Depois penso: as coisas são o que são..
enfim..
viajei um pouco..
Se a sua escrita falasse... e fala, mas isso é que vale: a sua fala é que supera as poeiras, os fatos, o que já foi. De tudo, o que fica é você de agora, que é o que existe de verdade.
bjs,
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