domingo, 1 de março de 2009

há uns quatro anos

moço. diga o que vem a cabeça. bobo. bobo. bobo. vai, sai, diga: amor. com exclamação. eu correria para rua louco de desejo e achando que dessa vez será/seria diferente. melhor: eu correria para rua louco de desejo acreditando - acreditando- que desta vez será diferente.

quando terminamos entrei numa loja de perfumes a procura do seu cheiro. encontrei um parecido. o seu é caro.

não chorei depois.
durante o que vivemos, assim que você ia embora, eu cai dentro de mim. eram tropeços. vinha sempre a ideia de que a qualquer momento me ligaria e acabaria com tudo e no dia seguinte não mais nos abraçaríamos. foi o que ocorreu num dia.


isso tudo é só uma lembrança.



6 comentários:

Rosana Tibúrcio disse...

E tudo parece tão igual... como foi comigo há uns 4 anos vezes uns tantos mais... só que dito de forma única.
Lindo!!

Anônimo disse...

No final tudo não passa de um rosebud....

Adriana Godoy disse...

É a eterna rotina daqueles que amam e se perdem nas despedidas. Gostei. Beijo.

carolina disse...

saudades meu lindo.. sempre por aqui.. um beijo..

Anônimo disse...

Rafael, seja muito bem vindo ao meu blog. Uma alegria muito grande ter um amigo de um amigo tão caro por perto.
Vou adicionar você ao meu também, mas como sou enrolada nesse mundo virtual, terei que fazer isso com mais calma (tão logo as coisas aqui - um milhão de filhas e outras coisas - se acalmem).
Um beijo e obrigada pela companhia virtual.
Cynthia

Anônimo disse...

Ah 1 - esqueci de dizer: que sempre achei teu blog muito doce e interessante. Tem os lances do seu perfil: "uma borboleta", e no meu blog tem um monte de borboletas amarelas nas postagens; sempre achei isso uma coincidência muito boa e feliz. E a outra coincidência, o carinho por uma mesma pessoa, o Jonas. bjs.

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...