segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

mais tarde, tempestade

O ventilador tocava uma canção bastante conhecida. Lá fora, trânsito traquilo - era feriado. Tempo parado e quente. Uma semana de verdadeiro verão. Tinha muitas coisas para fazer, mas acabou ficando que nem gato; morgando, rolando pelo chão. De repente trovoada e a energia elétrica cortada. Acordou, o corpo suado não permitia a continuação do sono. Mexeu nos botões do ventilador e nada, testou o interruptor da sala; sem luz, sem vento, sem nada.
O fim do dia preparava tempestade - relâmpagos e trovões. Da janela aberta avistou as rachaduras celestiais. Medo e admiração. Quando novo aprendera a calcular a distância da queda de um raio sobre o solo terrestre. Clarão E um e dois e três e quatro e cinco e seis e sete e oito e nove e dez BRUM, trovão. Onze dividido por três? Uns três quilômetros de distância.


continua (um dia)




3 comentários:

Rosana Tibúrcio disse...

Geentteeee num vi cálculo assim. Adorei... mas ó, três, virgula tanto, viu?

Gosto de casos contados assim.

Anônimo disse...

Lindo seu conto.
Aliás vindo de você é tudo singelo e doce.
Beijos ternos
Réa

Wal disse...

Continue....não páre não

Parabéns, escreve muito bem !!

bjo

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...