quinta-feira, 23 de outubro de 2008

flor de pitanga

diga tudo o que quero-mas não quero saber. diga! dia alto vem, céu aberto, chuva longe. o livro da biblioteca está atrasado, quando devolver não sei, a leitura ainda está pela metade ou menos que isso, coisa qualquer. Foi você que quis voltar, agora toda a noite bate a saudade e não tenho a menor idéia por quais locais te procurar. subo e desço escadas, me escondo entre os gestos das árvores daquela rua principal que normalmente apenas passo de ônibus. mar de mim, muito mais de mim e que os outros se percam por aí. quero colo. cabeça a tira colo. escutar a própria voz vinda de outra boca. minha língua míngua - tem um a aí atr s, aqui também. fui e vi. voltei. deixei acontecer e o tempo foi. tal, tal, tal. blá, blá, blá. se você pensar que é para você, saiba que é para um certo alguém; tantos. tá queimando um cheirinho para vitalidade, prazer e afeição.

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raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...