terça-feira, 23 de setembro de 2008

Amarelo-claro-manchado.

p/ D. de A.

Quando eu já não esperava mais, você voltou. Há felicidade em tudo que toco, bastante. E eu quero! Quero me jogar sem medo nessa ferida cicatrizada. Não mais ser o primeiro, agora ser mais um dedo da mão direita (ou esquerda); fico feliz por ser assim. Colocamos a mochila nas costas e corremos o mundo. Não, não é um retorno. É um reinício, somos os mesmos e outros. Hoje quando acordei me assustei com uma esperança na parede do corredor, abri a janela e com o auxílio de uma vassoura coloquei a pequena para fora de casa, pensei em dar felicidade à esperança. À noite, para a minha surpresa, estava ela de volta no mesmo lugar de onde tirara; na mesma parede, uma composição em verde num amarelo-claro-manchado, próxima a porta de saída. Dessa vez a esperança relutou, debateu-se toda para não ir para fora, mas a liberdade era/foi necessária.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que coisa mais linda! Mas para mim parece o contrário: dar esperança à felicidade... (Isso sim é liberdade!) hahahha
Ps: tô adorando subir os degraus dessa escada.

Anônimo disse...

ou descer! o que quer que isso signifique!

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...