quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Noite quente de céu aberto

e passou. Lá no céu um pedaço de unha do dedo indicador da mão direita ou uma boca tímida. O cabelo louro balançou com a brisa que soprou, virou o rosto e seguiu. Viu as palavras estranhas desenhadas pelas paredes, "ouça o silêncio". E fim de partida, fim do fim do caminho. Ponto final mas que às vezes é só o final de uma frase, pode ser que tenha uma continuação; novas frases e até mesmo um novo parágrafo. Não há o domínio da norma culta, nem da popular. Existe sim um regimento interno, algo de dentro de mim que sai e vai para terceira e pula para primeira e responde. "Eu". Ali no corredor tem uma luz que ilumina amarela e mais a frente tem uma outra, sendo essa branaca (escrevi e saiu assim, achei bonito e deixei).

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raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...