terça-feira, 5 de agosto de 2008

2 (...exercícios mentais...)

Anaminese. Quando? Eu? Não. Para o fim deixou-se ficar como estava. Por que não? Um dia perguntou quem era, não mais podia ser pois não tinha nada daquilo que fazia dela o que era. E era isso, a falta. Escreveu coisas incompletas pelas paredes da casa, fazendo delas seus labor em branco. Paredes brancas são boas porque trazem mais luz para casa. Fechou todas as janelas de modo que tudo que reluzia claro ganhou um tom mais escuro. Voltou para a cama. De barriga para cima e mal mirando o teto, pensou, que sim! tudo poderia ser possível, agora! Ovelhas começaram a pular de um lado para o outro da cama, todas elas branquinhas, emitindo luzes branquinhas, seus corpos eram rechonchudos e possuiam pelos encaracolados e limpos, repetiam mé a cada salto. Enquanto uma pulava para a direita, outra já vinha pela esquerda, coisa meio coreografada, parecia que já haviam ensaiando aquelas coisas. Era bonito.

Nenhum comentário:

raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...