terça-feira, 24 de abril de 2007

três do quatro de dois mil e sete

Paro as ondas com um único olhar.
Pés firmes;
pé ante pé pela areia;
leves toques d'água.

Com um único olhar.
Paro. As ondas.
Minha'lma em ritmo
vem-vai.

Sigo o rito:
Passo meus pulsos,
corto a água.
Agora, com as mãos em concha
armazeno um pouco daquilo tudo
e jogo aos poucos, bem aos poucos,
em minha nuca.

Feito isso,
posso imergir.
Não há volta.
Não voltará.

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raso

qual atalho, uma curva pro caminho do sossego - mas no fundo é raso; água bate no joelho nada - não é nada nunca foi tão fácil contud...